quinta-feira, 28 de junho de 2018

DRILLER KILLER - REALITY BITES

O meu primeiro contato com "Reality Bites" foi através da revista Rock Brigade na parte destinada as notícias rápidas sobre bandas e o que estava escrito na página era relacionado a capa que foi censurada na Alemanha e que deixou os caras da Driller Killer putos com isso (infelizmente eu não tenho essa revista neste momento). Pois bem, "Reality Bites" completa vinte anos do seu lançamento neste ano de 2018 e é um álbum que continua atual, anti moda e matador para mim, já que sempre escuto e nada mudou desde a primeira vez (eu acho que "No Reason To Quit" pode resumir muito bem esta ideia). Assim como "Fuck The World", o álbum anterior, "Reality Bites" é um álbum agressivo e caótico com letras realistas e ácidas. Destaque para as faixas "God Forgives", "...The Phanatix", "Count Me Out", "Where The Sun Never Shines", "Mad Bad and Pissed", "Cashflow Zero", "Doomed From The Start" e "Fear Today Gun Tomorrow". No CD lançado pela Osmose Productions tem como faixa bônus um registro ao vivo (apenas o audio) gravado em algum lugar da Europa. Simplesmente uma pancadaria crustcore matadora! Driller Killer: Selle (bateria), Svend (baixo), Andy (guitarra) e Cliff (vocals).

My first contact with "Reality Bites" was through the Brazilian magazine called Rock Brigade in the part with news about bands and what was written was related to the cover that was censored in Germany and that left the guys of the Driller Killer pissed of (unfortunately I don't I have this magazine at the moment). Well, "Reality Bites" completes twenty years since its launching and is an album that remains current, anti trend and killer for me, since I always listen and nothing has changed since the first time I heard this (I think the lyrics to "No Reason To Quit" may well summarize this idea). Like "Fuck The World", the previous album, "Reality Bites" is an aggressive and chaotic album with realistic and acid lyrics. Highlight for the tracks "God Forgives", "... The Phanatix", "Count Me Out", "Where The Sun Never Shines", "Mad Bad and Pissed", "Cashflow Zero", "Doomed From The Start" and "Fear Today Gun Tomorrow". In the CD released by Osmose Productions has a bonus track a live record (audio only) recorded somewhere in Europe. Simply killer crustcore mayhem! Driller Killer: Selle (drums), Svend (bass), Andy (guitars) and Cliff (vocals).
Crustcore - Malmö - Suécia / Sweden

R.I.P. STEFFE PETTERSSON [DISKONTO, USURPRESS, UNCURBED]


segunda-feira, 25 de junho de 2018

GRÁ - VÄSEN

A primeira coisa que chamou a minha atenção foi essa excelente capa e logo imaginei que o som dessa banda seria algo um death metal ala Bolt Thrower ou black metal como a Marduk, já que nunca tinha escutado a Grá. Bem, o som da Grá é bem diferente dessas duas bandas citadas e os caras tocam black metal com influências de Emperor e do velho Dimmu Borgir, porém sem soar exatamente igual aos noruegueses. "Väsen" foi lançado em 2018 e é o terceiro álbum deles. Capa por Axel Torvenius. Bom! 


The first thing that caught my attention was this great cover art and I imagined that the sound of this band could be death metal similar to Bolt Thrower or black metal like Marduk, since I had never listened to Grá. Well, the sound of Grá is very different from these two bands quoted and the guys play black metal influenced by Emperor and old Dimmu Borgir, but without sounding exactly like the Norwegians. Cover art by Axel Torvenius. Good!

Black Metal - Estocolmo / Stockholm - Suécia / Sweden
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TEMPOS DE MORTE - DEATHBIRD

MORIBUND SCUM / EXILENT - RENEWAL [SPLIT]

A Moribund Scum é uma das bandas alemãs mais massas que surgiram neste últimos anos e "Into The Void" lançado em 2016 é realmente um álbum muito bom. Neste novo registro, a Moribund Scum segue firme, forte e com a mesma pegada do registro anterior e isso é bom. A Exilent é outra banda nova da Alemanha e escutei eles pela primeira vez através deste split. A banda toca hardcore/crustcore bem direto e com excelentes letras de cunho social. Esse split é muito bom e vale a pena escutar as duas bandas. Curiosidade: "Renewal", o título desse split é também o nome do álbum lançado pela Kreator em 1992, outra banda alemã. 


The Moribund Scum is one of the coolest German bands that have come out in recent years and "Into The Void" released in 2016 is a really good album. In this new record, Moribund Scum follows firm, strong and with the same determination of the previous record and this is very good. Exilent is another new band from Germany and I listened to them for the first time through this split. The band plays hardcore/crustcore very straight and with excellent social lyrics. This split is very good and it pays to listen to both bands. A curiosity: "Renewal", the title of this split is also the name of the album released by Kreator in 1992, another German band.

Moribund Scum - Stenchcore / Crust / Thrash Metal - Brunswick - Alemanha / Germany

Exilent - Hardcore / Punk / Crustcore - Hannover - Alemanha / Germany

sábado, 23 de junho de 2018

WHIPSTRIKER - MERCILESS ARTILLERY

Lançado no final de 2017, "Merciless Artillery" é o mais recente álbum da Whipstriker. Composto por oito faixas, "Merciless Artillery" soa mais metal que "Troopers of Mayhem" que tem uma influência mais punk. Em outras palavras, "Merciless Artillery" soa como Venom pra caralho e é um álbum muito bom. Faixa favorita: "Soldier of Sodom"


Released in late 2017, "Merciless Artillery" is the latest Whipstriker album. Composed of eight tracks, "Merciless Artillery" sounds more metal than "Troopers of Mayhem" which has a more punk influence. In other words, "Merciless Artillery" sounds like fucking Venom and it's a really good album. Favorite track: "Soldier of Sodom"

Crude Heavy Metal / Speed Metal - Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil
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URSUT - SE TILL ATT INGEN SER [V/A DIS IS MALMÖ 2018]

quarta-feira, 13 de junho de 2018

DISAPPROVE - AGONY OF WAR [EP]

"Agony of War" é o mais novo registro da Disapprove e segue com a mesma destruição sonora do primeiro EP "Life's Hell". Devastação d-beat/custcore, muito bom!


"Agony of War" is the new record from Disapprove and follows with the same sound destruction of the first EP "Life's Hell". Devastation d-beat/custcore, very good!

D-Beat / Crustcore - Kuopio - Finlândia / Finland

ATONE - ATONE

Formada por integrantes da Body Void e Swamp Witch, a Atone é uma nova banda californiana e o som dos caras é bem pesado. Este primeiro registro é composto por quatro faixas que vão agradar quem curte as bandas citadas, sludge e doom metal. Bom!

Formed by members of Body Void and Swamp Witch, Atone is a new California band and the sound of the guys is very heavy. This first record is composed of four tracks that will please those who enjoy the bands mentioned, sludge and doom metal. Good!

Sludgecore / Doom Metal - Oakland - California - E.U.A. / U.S.A.
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terça-feira, 12 de junho de 2018

EXTINCTION OF MANKIND - STORM OF RESENTMENT

Extinction of Mankind é uma banda da segunda geração anarco crust metal punk inglesa e eles estão mais vivos e furiosos do que nunca. "Storm of  Resentment" é o quarto álbum deles e isso está bastante explosivo. Assim como os demais registros, em "Storm of Resentment" você irá ouvir crust com riffs thrash metal afiados como uma faca, resultando em uma atmosfera suja, agressiva, apocalíptica e mortífera, porém sem ser uma cópia ou repetição do que foi feito no passado. As minhas faixas favoritas são "Cash Cow", "Engage The Enemy", "Storm of Resentment", "After The Screams", "Turn A Blind Eye" e "Believers of Their Lies". Muito bom!


Extinction of Mankind is a second generation anarcho crust metal punk band from England and they are more alive and furious than ever. "Storm of Resentment" is their fourth album and this is quite explosive. Like other records, in "Storm of Resentment" you will hear crust with thrash metal riffs sharpened like a knife, resulting in a dirty, aggressive, apocalyptic and deadly atmosphere, but without being a copy or repetition of what was done in the past. My favorite tracks are "Cash Cow", "Engage The Enemy", "Storm of Resentment", "After The Screams", "Turn A Blind Eye" and "Believers of Their Lies". Very good!

Anarcho Crust Punk Metal - Inglaterra / England
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SEPULTURA: BACKSTAGE / JUIZ DE FORA [BR] / 09.06.2018

domingo, 10 de junho de 2018

NECROT - BLOOD OFFERINGS

Conheci essa banda neste ano de 2018 e achei bem massa o som deles. A Necrot é composta por membros de bandas como, Atrament, Vastum e Acephalix e o som deles é um death metal que segue os moldes das antigas bandas americanas desse gênero. Lançado em 2017, "Blood Offerings" é o primeiro álbum deles. Um disco bom e pesado. 


I listened to this band for the first time this year, 2018 and I liked their sound. Necrot is comprised of members from bands like Atrament, Vastum and Acephalix and their sound is death metal that follows the molds of the old American bands of this genre. Released in 2017, "Blood Offerings" is their first album. A good and heavy record. 

Death Metal - Oakland - California - E.U.A. / U.S.A.
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sábado, 9 de junho de 2018

CATHEDRAL - AUTUMN TWILIGHT

RYHTILIIKE - LIVE AT VASTAVIRTA 13.10.2017

Ryhtiliike ao vivo! Aproximadamente 15 minutos de desastre sonoro. 

Rytiliike live! Approximately 15 minutes of the sound of disaster. 

Hardcore / Punk - Finlândia / Finland
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VENGEANCE OF KARMA - VÄGEN TILL KOLLAPS

DISEASE - PUNK FEST, SKOPJE [CLUB SHADOWS]

VENOM INC. - WAR [OFFICIAL LYRIC VIDEO]

DOWN AMONG THE DEAD MEN - AXIS OF INSANITY

sexta-feira, 8 de junho de 2018

CATHEDRAL - THE LAST SPIRE

Esse é o disco que encerra a carreira brilhante da Cathedral. "The Last Spire" foi lançado em 2013 e é um disco muito bom, onde o doom metal se alia a pegada rock pesado anos 70. O álbum começa com uma intro com grasnadas de corvos, ventos e sinos de igrejas que logo da início "Pallbearer", uma música longa, cadenciada e pesada, que no meio ganha uma linda parte acústica e se torna novamente metal. "Cathedral of the Damned", canção mágica e maligna com um bom solo de guitarra. "Tower of Silence", música foda em que vídeo clipe já diz tudo. "Infestation of Grey Death", faixa cheia de peso e com clima bem macabro e melancólico. "An Observation" já vem com a vibração da faixa anterior e segue-se assim por um bom período até que para e começa aquele som bem anos 70, tipo Deep Purple. Risadas surgem e tem o nome de "The Last Laugh", faixa instrumental. O álbum se encerra com a música "This Body, Thy Womb", faixa bem pesada, cadenciada e também com uma bela parte acústica. Um disco muito bom que da vontade de ouvir de novo assim que acaba. Partindo da idéia que a Cathedral acabou, Lee Dorrian & Cia. encerram com chave de ouro. Valeu, caras!

This is the album that ends the brilliant career of Cathedral. "The Last Spire" was released in 2013 and is a very good record, where doom metal joins the 70's heavy rock vibe. The album begins with an intro with crows' chants, winds and church bells to start "Pallbearer", a long, cadenced and heavy song that in the middle gains a beautiful acoustic part and becomes metal again. "Cathedral of the Damned", a magical and evil song with a good guitar solo. "Tower of Silence", is a great song and the video clip says it all. "Infestation of Gray Death", is a very heavy track with a very macabre and melancholic mood. "An Observation" has the same vibration as the previous track and goes on for a good period until it stops and starts that 70's sound, like Deep Purple. Laughter appears in the speakers and the name of it is "The Last Laugh", an instrumental track. The album closes with the song "This Body, Thy Womb", a very heavy track, cadenced and also with a beautiful acoustic part. Starting from the idea that Cathedral is over, Lee Dorrian & Co. closes with a golden key. Thanks guys!

Doom Metal - Coventry - Inglaterra / England

OCULTAN - QUEEN OF SHADOWS [OFFICIAL LYRIC VIDEO]

SODOM - LIFELINE [SACRILEGE COVER]

CAIO [DESALMADO] EM KAZA! - ENTREVISTADO POR GASTÃO MOREIRA

quinta-feira, 7 de junho de 2018

SEPULTURA - AGAINST

Com a saída de Max Cavalera, a Sepultura viveu o seu maior problema na carreira, na qual os caras até pensaram em mudar de nome, continuar a jornada como um trio ou buscar um novo vocalista. De fato, a Sepultura começou a escrever o novo material como um trio com Andreas Kisser assumindo os vocais, mas os caras sentiram a necessidade de um novo vocalista, já que Andreas não ficou a vontade neste posto. Muitas fitas demos com vocais chegaram no escritório da Roadrunner e os caras da Sepultura foram selecionando as melhores. Dessa forma, os candidados selecionados receberam uma fita com a música, sendo que os mesmos tinham liberdade de trabalhar nela e inclusive escrever a letra. A música em questão era "Choke" e muitas figuras conhecidas do metal fizeram as suas versões como Marc Grewe (Morgoth, Insidious Disease e Despair), Phil Demmel (Machine Head e Vio-lence), Chuck Billy (Testament) e até mesmo o Supla. Mas o cara escolhido foi o americano Derrick "Predador" Green, oriundo da cena hardcore de Cleveland. Os caras chegaram a fazer alguns shows secretos em pequenos clubes nos EUA sob o nome de Troops of Doom, mas logo todos os presentes sacaram que este era o novo Sepultura. Dessa forma, a Sepultura lançou em 1998 o seu primeiro álbum com Derrick, marcando assim o início de uma nova era para a banda. Em outubro desse ano de 2018, "Against" vai completar 20 anos do seu lançamento e digo que este álbum é um dos mais importantes da careira da Sepultura, pois a banda recomeçou do zero, uma vez que eles perderam o empresário, os produtores e o vocalista. "Against" é um álbum muito agressivo, pesado e muito poderoso, tendo como destaque uma grande influência de hardcore, sendo bem diferente do caminho escolhido por Max e Soulfly que fizeram um "Roots" parte 2. Óbvio, "Against" tem os momentos experimentais como nas faixas "F.O.E" (Freedom of Expression - cover de James L. Bowen e também é a música tema do programa de TV Globo Repórter), "Kamaitachi" (gravada no Japão com o grupo percussivo Kodō - grupo taiko) e "T3RCERMillennium" (acústica e acompanhada de um violoncelo). Entretando, as melhores partes de "Against" são quando a Sepultura toca thrash metal/hardcore e faixas como "Against" (total hardcore), "Choke", "Rumors" (baixo muito forte e bateria matadora), "Floaters in Mud", "Tribus", "Reza" (pancadaria hardcore com João Gordo da Ratos de Porão nos vocais - por conta desse som, Max Cavalera encerrou a amizade de longos anos com Gordo, pois Max achou que a letra foi feita pra ele), "Unconscious", "Drowned Out" e "Hatred Aside" (total Motörhead e com Jason Newsted [ex-Metallica] nos vocais) são as minhas músicas favoritas. A versão brasileira de "Against" contém dois bônus: "Gene Machine/Don't Bother Me" (Bad Brains cover) e "Prenúncio" (monólogo escrito e recitado por Zé do Caixão sobre medo, corrupção, forças desconhecidas, liberdade de expressão e outros tabus). Sobre a capa que é bastante forte e impactante para os padrões ocidentais (para os cristãos isso seriam dois demônios), a influência japonesa se faz presente novamente, com as duas máscaras Hannya e do Mitsu-Tomoe. Pra fechar, eu escutei pra caralho "Against" e acho um disco foda, sendo o melhor álbum com Derrick Green nos vocais. 
With the departure of Max Cavalera, Sepultura faced their biggest problem of their career, the guys even thought of changing their name, they had to decide whether to continue the journey as a trio or seek a new singer. In fact, Sepultura began writing the new material as a trio with Andreas Kisser taking over the vocals, but the guys felt the need for a new vocalist, since Andreas did not feel comfortable in this position. Many demo tapes with vocals came in the Roadrunner office and the Sepultura guys selected the best. In this way, the selected candidates received a tape with the music, and they were free to work on it and even write the lyrics. The song in question was "Choke" and many well-known metal figures made their versions like Marc Grewe (Morgoth, Insidious Disease and Despair), Phil Demmel (Machine Head and Vio-lence), Chuck Billy (Testament) and even Supla (Brazilian singer of post-punk band Tokyo and well-known in the hardcore scene of New York). But the guy chosen was an American Derrick "Predator" Green, from the hardcore scene in Cleveland. The guys even did some secret shows in small clubs in the USA under the name of Troops of Doom, but soon everyone present realized that this was the new Sepultura. Thus, Sepultura released their first album with Derrick in 1998, marking the beginning of a new era for the band. In October of this year 2018, "Against" will mark the 20th anniversary of its release and I say that this album is one of the most important of Sepultura's career, since the band started again from scratch, since they lost their manager, producers and the vocalist. "Against" is a very aggressive, heavy and powerful album, highlighting the great influence of hardcore and this record follows a different path chosen by Max and Soulfly who made a "Roots" part 2. Obviously, "Against" has the experimental moments like in the tracks "F.O.E." (Freedom of Expression - cover of James L. Bowen and also is the theme song of the Brazilian TV program called Globo Repórter), "Kamaitachi" (recorded in Japan with the percussive group Kodō - taiko group) and "T3RCERMillennium" (acoustic and accompanied by a cello). However, the best parts of "Against" are when Sepultura plays thrash metal/hardcore and tracks such as "Against" (total hardcore), "Choke", "Rumors" (very strong bass and killer drums), "Floaters in Mud", "Tribus", "Reza" (hardcore mayhem with João Gordo from Ratos de Porão on vocals - because of that song, Max Cavalera ended his friendship of many years with Gordo, because Max thought the lyrics were made for him) "Unconscious", "Drowned Out" and "Hatred Aside"(total Motörhead and with Jason Newsted [ex-Metallica] on vocals) are my favorite songs. The Brazilian version of "Against" contains two bonus tracks: "Gene Machine/Don't Bother Me" (Bad Brains cover) and "Prenúncio" (monologue written and recited in Portuguese by Coffin Joe about fear, corruption, unknown forces, freedom of expression and other taboos). About the cover that is quite strong and shocking to Western standards (for Christians this would be two demons), the Japanese influence is present again, with the two Hannya mask and Mitsu-Tomoe. To close, I listened a lot to "Against" and I think it is a fucking great record, the best album with Derrick Green on vocals.

Thrash Metal / Hardcore / Groove / Tribal / Experimental - Belo Horizonte / São Paulo - Minas Gerais / São Paulo - Brasil

terça-feira, 5 de junho de 2018

SOULFLY - SOULFLY

Depois da conturbada saída da Sepultura, da qual viviam o seu auge, Max Cavalera criou a Soulfly, para assim dar continuidade a sua carreira artística. Na época, este primeiro álbum foi aguardado com grande expectativa pelos fãs do Max e também da Sepultura. Bem, "Soulfly" foi um disco que foi amado, mas também odiado pelo público, já que imaginavam um álbum como "Arise" ou "Point-Blank" da Nailbomb. Na verdade, "Soulfly" é uma continuação de "Roots", como disse Max várias vezes, uma vez que muita das letras remetem bem ao Brasil e a parte sonora segue o ritmo desenvolvido no seu último álbum gravado com a Sepultura, isto é, guitarras com afinação baixa, riffs simples e diretos, bateria tribal, agressividade e experimentalismo. Neste ano de 2018, "Soulfly" completou 20 anos do seu lançamento e essa discussão ainda persiste, seja para o bem ou para o mal. Portanto, vou falar das coisas boas desse registro, uma vez que "Soulfly" foi importante para mim e eu escutei isso demais durante o meu crescimento. Independente de rótulos, esse álbum é intenso, pesado, belo mas também cheio de raiva, devido as tragédias envolvendo Max Cavalera. "Soulfly" é repleto de convidados especias, sendo uma característica marcante em todos os álbuns da Soulfly e pessoas de bandas como Fear Factory (Burton C. Bell, Dino Cazares e Christian Olde Wolbers), Nação Zumbi (Jorge du Peixe e Gilmar Bolla Oito), Chino Moreno (Deftones), Paul Booth (tatuador), Benji (Dubwar) e entre outros, tendo como destaque negativo a participação do oportunista e modista Fred Durst (Limb Bizkit - esse cara conseguiu ser odiado por todos do metal). As minhas faixas favoritas desse álbum são "Eye For An Eye", "Bumbklaatt" (esses dois sons estão relacionados com rompimento com a Sepultura e algumas das linhas de "Bumbklaatt" foram escritas para Wagner Lamounier da Sarcófago), "No Hope = No Fear" (com apenas uma corda de guitarra é possível tocar esse som), "Tribe", "Bumba", "Soulfly", "Quilombo", "Fire", "No", "Cangaceiro" e os dois covers da Discharge, que na minha opinião são um dos melhores covers já feitos desta grande banda de hardcore. Se não tivesse rolado toda essa treta entre Max e Sepultura, imagino que a maioria dessas músicas estariam no álbum que sucederia "Roots", exceto as faixas que falam diretamente desse fato. "Soulfly" foi produzido por Ross Robinson, que também produziu "Roots" e era o cara desse tempo. Enfim, eu vivi bons momentos escutando este álbum e tudo isso tem um caráter de nostalgia de uma era muito boa ao redor de amigos. Massa! Soulfly: Max Cavalera (4 stringz, lyrical terrorist, soul), Jackson Bandeira (guitarz), Marcello D. Rapp (bazz) e Roy "Rata" Mayorga (drumz). 
After the troubled departure of Sepultura, from which they lived their best moment as a band, Max Cavalera created Soulfly, to continue his artistic career. At the time, this first album was awaited with great expectation by fans of Max and also of Sepultura. Well, "Soulfly" was an album that was loved but also hated by the public, since they imagined an album like "Arise" or "Point-Blank" of Nailbomb. In fact, "Soulfly" is a continuation of "Roots", as Max said several times, since many of the lyrics refer to Brazil and the music follows the rhythm developed in his last album recorded with Sepultura, guitars with low pitch, simple and direct riffs, tribal drums, aggression and experimentalism. In this year 2018, it has been 20 years since the release of "Soulfly", and this discussion still persists, whether for good or ill. So I'm going to talk about the good things about this record, since "Soulfly" was important to me and I listened to it a lot during my teenage years. Regardless of musical style, this album is intense, heavy, beautiful but also full of anger due to the tragedies involving Max Cavalera. "Soulfly" is full of special guests, which is a hallmark feature on all Soulfly albums and people from bands such as Fear Factory (Burton C. Bell, Dino Cazares and Christian Olde Wolbers), Nação Zumbi (Jorge du Peixe and Gilmar Bolla Eight), Chino Moreno (Deftones), Paul Booth (tattoo artist), Benji (Dubwar) and others, with negative participation by opportunist and trend of the past Fred Durst (Limb Bizkit - this guy got the award for being the most hated person in the metal world). My favorite tracks on this album are "Eye For An Eye", "Bumbklaatt" (these two sounds are related to breakup with Sepultura and some of the lines from "Bumbklaatt" were written for Sarcófago's Wagner Lamounier), "No Hope = No Fear" (with only one guitar string it is possible to play this song), "Tribe", "Bumba", "Soulfly", "Quilombo", "Fire", "No", "Cangaceiro" and both covers songs of Discharge, which in my opinion are one of the best covers ever made for this great hardcore band. If all this bullshit between Max and Sepultura never happened, I figure most of those songs would be on the album after "Roots", except the tracks that speak directly about that fact. "Soulfly" was produced by Ross Robinson, who also produced "Roots" and he was the guy from that time. Anyway, I've had good times listening to this album and all this has a nostalgic character of a very good era together with friends. Great! Soulfly: Max Cavalera (4 stringz, lyrical terrorist, soul), Jackson Bandeira (guitarz), Marcello D. Rapp (bazz) and Roy "Rata" Mayorga (drumz).

Thrash Metal / Nu Metal / Groove / Tribal / Experimental - Phoenix - Arizona - E.U.A. / U.S.A.

OBITUARY - EVIL WAYS

CRAFT - AGAIN [OFFICIAL PREMIERE]

SEE YOU IN HELL AT OBSCENE EXTREME 2017

EXPOSE YOUR HATE - THE RIPPER FEST 2018