HUTT - APOCALIPSTER

Na década passada e início desta, as pessoas e selos usavam um determinado slogan para definir a Hutt: A resposta brasileira a bandas como Nasum, Pig Destroyer e Lock Up!!! Pois bem, com exceção da Lock Up que continua fiel a sua proposta inicial, a Nasum infelizmente não existe mais desde a morte de Mieszko Talarczyk em 2004 (ok, a banda fez algumas apresentações anos atrás como um tributo) e hoje em dia, a Pig Destroyer não toca realmente um grindcore digno como nos seus primeiros registros (fusão com outros estilos musicais). Ou seja, pode-se dizer que esse slogan se mantém vivo, ativo e real, pois a Hutt proferiu mais uma resposta brutal e agressiva chamada "Apocalipster", o terceiro álbum da banda que foi lançado em 2018 pela Black Hole Productions. "Apocalipster" é um álbum explosivo e rápido do início ao fim, já que o mesmo é composto por vinte e cinco faixas que giram em torno de vinte e seis minutos de barulheira extrema do terror. "Apocalipster" também contém elementos bem peculiares em se tratando de Hutt, como as vinhetas hilárias, as letras com temáticas horrendas,  hediondas, controversas e políticas, na qual podem ser classificadas como humor ácido, além é claro, a capa e a arte gráfica inserida no encarte do CD, onde exploram mais uma vez o universo dos quadrinhos (as imagens foram retiradas das revistas Calafrio Edição de Colecionador 1989, Mestres do Terror 53, Almanaque de Histórias Satânicas e Cripta do Terror edições 1, 2 e 3). A Hutt arregaçou brilhantemente neste registro, na qual este álbum soa como uma pedrada na ideia de tão rápido que é (tomou, caiu, levantou e acabou), mas mesmo assim devo destacar os barulhos/letras como "Flores, Velas e Caixão", "Perdedor", "Tico e Teco", "Nasceu Pra Ser Inglês", "Ressurreição Do Rico", "Fume", "Serão os Esquimós Índios em Iglus", "Seja Bem-Vindo ao Circo", "HUTT", "Faniquito Sorumbático", "Danzig In Tha Rain", "Eldorado" (a mais longa com dois minutos), "Shurimburi", "Trágico e Não Letal", "Desempregrind", "Sem Alma Na Alba" e "Medusa". "Apocalipster" foi gravado e mixado no estúdio Da Tribo por Ciero e André Stuchi, com a masterização a cargo de William Blackmoon (Gadget). Pra encerrar, "Apocalipster" é um dos melhores registros de 2018. Grind fodido pra caralho! Hutt: Appezzato (derbão), Liandro (setecorda), André (bonsai) e Marcelo Choukri (bateria - ele apenas gravou as partes de bateria).

In the last decade and beginning of this one, the people and Brazilian distro/labels used a certain slogan to define Hutt: The Brazilian answer to bands like Nasum, Pig Destroyer and Lock Up!!! Well, with the exception of Lock Up, which remains true to its initial proposal, Nasum unfortunately does not exist since the death of Mieszko Talarczyk in 2004 (ok, the band made some presentations years ago as a tribute) and nowadays, Pig Destroyer really does not play grindcore like its first records (they play a mix of musical styles). In other words, this slogan can be said to remain alive, active and real, because Hutt uttered yet another brutal and aggressive answer called "Apocalipster", the band's third album that was released in 2018 by Black Hole Productions. "Apocalipster" is an explosive and fast album from beginning to end, it consists of twenty-five tracks that revolve around twenty-six minutes of extreme noise terror. When it comes to Hutt, "Apocalipster" also contains very peculiar elements, such as hilarious vignettes, horrendous, hideous, controversial, and political lyrics, in which it can be classified as acidic humor (remember: this is in Portuguese), and of course, the cover and the graphic art inserted in the booklet of the CD, where they explore once more the universe of comics (the images were taken from these HQs: Calafrio Edição de Colecionador 1989, Mestres do Terror 53, Almanaque de Histórias Satânicas and Cripta do Terror edições 1, 2 e 3). Hutt destroyed brilliantly in this record, this album sounds like a rock blow to the head so fast it is (exemplifying: a person is hit by a stone in the head. This person falls, gets up and the disc ends), but even so I should highlight the sounds/lyrics as "Flores, Velas e Caixão", "Perdedor", "Tico e Teco", "Nasceu Pra Ser Inglês", "Ressurreição Do Rico", "Fume", "Serão os Esquimós Índios em Iglus", "Seja Bem-Vindo ao Circo", "HUTT", "Faniquito Sorumbático", "Danzig In Tha Rain", "Eldorado" (this track is the longest with two minutes), "Shurimburi", "Trágico e Não Letal", "Desempregrind", "Sem Alma Na Alba" and "Medusa". "Apocalipster" was recorded and mixed at Da Tribo Studio by Ciero and André Stuchi, with mastering by William Blackmoon (Gadget). To close, "Apocalipster" is one of the best records of 2018. Awesome grindfuckingcore! Hutt: Appezzato (vocals), Liandro (seven strings), André (bass) and Marcelo Choukri (drums - he only recorded the drum parts).

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