domingo, 30 de agosto de 2020

HOLOCAUSTO - DIÁRIO DE GUERRA

Diário de Guerra was supposed to be released in 2018, but the wait is over and the long-awaited new Holocausto album has been available since 2019 via Nuclear War Now! Productions, the official year of its release. The EP War Metal Massacre of 2017 and the demo of 2018 already gave very clear signs of the rottenness, noise and destruction that would be inserted in Diário de Guerra and in fact that's it, because this album is literally killer. Diário de Guerra is simply the Campo de Extermínio part 2, since the line-up is the same and that was a legitimate rescue from the fury and chaos of the 80s, the violence and total devastation of the new sounds that characterize very well with the old Holocausto and now spreading this sonic doom again in the first decades of the new millennium. This war diary in the form of brutal noises is the purest war metal made in Brazil and is composed of twelve tracks with emphasis on "Holocausto", "Refugiados/Solução Final" (the final moments of this track resemble Atack Epiléptico - a important anarchopunk/grindnoise band from Belo Horizonte), "Zona de Conflito (Faixa de Gaza)", "Guerra Total Apocalipse", "Diário de Guerra" e "Prisioneiro". The first impression I had when looking at the cover art made by Australian Barney Fried was the soldier holding the rifle and automatically my mind guided me to Persecution Mania, an album released by Sodom in 1987, however, the drawing is rich in details and colors that this momentary association died and in it we can see something similar with the death of the Italian fascist dictator Mussolini, a mosque and a crucified guy being devoured by a hungry dog. Diário de Guerra is a badass and very loud album, in which it stands out among the most brutal and chaotic releases of 2019. Hell yeah! Holocausto: Rodrigo Führer (vocals), Valério Exterminator (guitars), Anderson Guerrilheiro (bass/vocals) and Armando Nuclear Soldier (drums).
Diário de Guerra era para ter sido lançado em 2018, porém a espera acabou e o tão esperado novo álbum do Holocausto está na praça desde 2019 via Nuclear War Now! Productions, o ano oficial do seu lançamento. O EP War Metal Massacre de 2017 e a demo de 2018 já davam sinais muito claros da podreira, barulheira e destruição que estaria inserida em Diário de Guerra e de fato é isso mesmo, pois esse álbum está literalmente matador. Diário de Guerra é simplesmente o Campo de Extermínio parte 2, já que a formação é a mesma e isso foi um resgate legítimo da fúria e do caos dos anos 80 tamanha a violência e devastação total dos novos sons que caracterizam muito bem com o velho Holocausto e agora espalhando novamente essa desgraça sonora nas primeiras décadas do novo milênio. Esse diário de guerra em forma de ruídos brutais é o mais puro war metal made in Brazil e é composto por doze faixas com destaque para "Holocausto", "Refugiados/Solução Final" (nos momentos finais dessa faixa tem uma pegada ala Atack Epiléptico), "Zona de Conflito (Faixa de Gaza)", "Guerra Total Apocalipse", "Diário de Guerra" e "Prisioneiro". A primeira impressão que tive ao olhar a capa feita pelo australiano Barney Fried foi o soldado segurando o fuzil e automaticamente a minha mente me guiou ao Persecution Mania, álbum lançado pelo Sodom em 1987, entretanto, a capa é rica em detalhes e cores que essa associação momentânea caiu por terra e nela podemos ver algo semelhante com a morte do ditador fascista italiano Mussolini, uma mesquita e um cara crucificado sendo devorado por um cão faminto. Diário de Guerra é um álbum fodido e muito barulhento, na qual se destaca entre os lançamentos mais brutais e caóticos de 2019. Foda! Holocausto: Rodrigo Führer (vocal), Valério Exterminator (guitarra), Anderson Guerrilheiro (baixo/vocal) e Armando Nuclear Soldier (bateria).

War Metal / Deathcore / Hardcore - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil
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ABBATH - OUTSTRIDER

Outstrider is the second solo album released by Abbath and is just as good as the first. Nine heavy, dark and devastating tracks that will please those who enjoy Immortal, black metal and extreme music in general. All the songs are very good, but my favorite tracks are "Calm In Ire (Of Hurricane)", "Bridge Of Spasms", "The Artifex", "Scythewinder", "Hecate" and "Pace Till Death" (Bathory cover). Just listen, it's too good.

Outstrider é o segundo álbum solo lançado pelo Abbath e está tão bom quanto o primeiro. Nove faixas pesadas, negras e devastadoras que vão agradar quem curte Immortal, black metal e música extrema em geral. Todos os sons são muito bons, mas as minhas faixas favoritas são "Calm In Ire (Of Hurricane)", "Bridge Of Spasms", "The Artifex", "Scythewinder", "Hecate" e "Pace Till Death" (cover do Bathory). Apenas escute, pois está bom demais.

Black Metal - Bergen - Norway / Noruega
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TEMPOS DE MORTE - DEPRESSION

After death comes depression, so here is the third record of Tempos de Morte. Five tracks following the line of the band's second record.

Depois da morte vem a depressão, sendo assim, aqui está o terceiro registro da Tempos de Morte. Cinco faixas seguindo os moldes do segundo registro da banda. 

Post Punk - Death Rock - Itapetininga - São Paulo - Brasil 
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INHUMAN PENITENCE - INHUMAN PENITENCE

Inhuman Penitence is a quintet from São Paulo formed in 2018 by members and ex-members of bands such as Nuclear Frost, Social Chaos, Vazio and Armagedom. The link below has two tracks of pure death metal. Cool! Inhuman Penitence: Gabi Crust Force (vocals), Diego Amaro (guitars), Renato Gimenez (guitars), Nilson Slaughter (bass) and Daniel Vecchi (drums).
A Inhuman Penitence é um quinteto paulista formado em 2018 por membros e ex-membros de bandas como Nuclear Frost, Social Chaos, Vazio e Armagedom. No link abaixo tem duas faixas de puro death metal. Da hora! Inhuman Penitence: Gabi Crust Force (vox), Diego Amaro (guitarra), Renato Gimenez (guitarra), Nilson Slaughter (baixo) e Daniel Vecchi (bateria).

Death Metal - São Paulo - São Paulo - Brasil
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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

THE MIST - PHANTASMAGORIA


The Mist was born from the ashes of Mayhem (this is a band from Belo Horizonte, not to be confused with the Norwegians) and the inspiration for the name of the band was the song "War And Pain" by Voivod (this part was new to me when I read on epoch the article made by Sounds Like You - read here - but this is only available in Portuguese) and soon after they released their first album Phantasmagoria, which was released in 1989, a decade that many consider the golden age of metal, both for the scene of Minas Gerais and wordwide. Phantasmagoria is an album that remains very good after all these years and this can be proven after the return of The Mist to the stage in 2019, where the audience was present in large numbers at the shows and the guys did not disappoint in the presentation (you can check out the videos on Youtube) and this is mainly due to the 30th anniversary of the first full-length album. Phantasmagoria is a genuinely Brazilian thrash metal album and this is not a kind of bairrism, I say this because The Mist does not sound exactly like German and American bands in this musical genre, thus creating a sound more in their own way and original (just listen to the album that you will understand), besides, it is very important to say that the lyrics were made before the songs, that is, the sounds of the instruments follow the rhythm and are in accordance with each phrase or feeling inserted in the lyrics, a kind of thrash metal soundtrack. Composed of ten tracks, I highlight "Fly Saucers In The Sky", "Smiles, Tears And Chaos", "The Enemy" (my favorite), "Hate" (strong song!), "Barbed Wire Land (At War)" and "Phantasmagoria". Phantasmagoria was recorded by Gauguin (he also recorded Chakal, Cirrhosis, Dorsal Atlântica, Headhunter D.C., Holocausto, Mutilator, Overdose, Ratos de  Porão, Sarcófago, Sepultura, Vulcano and other bands) at the famous and important JG Studio in Belo Horizonte, the cover art was made by Kelson Frost, another important person in the metal scene of Minas Gerais (he made cover arts for bands like Chakal, Em Ruínas, Pathologic Noise, Sarcófago and Witchhammer, for example) and has two versions: the first cover art was the first pressing released by Cogumelo Records in 1989 and the second was the re-released by Greyhaze Records in 2017. Anyway, The Mist is one of the most important and fundamental bands within the metal scene in Brazil, because they have helped to create, build and spread this mist in the form of good music over the years. The Mist on this recording: Christiano Salles (ex-Mayhem - drums), Reinaldo "Cavalão" Bedran (in memoriam - ex-Mayhem, ex-Gothic Vox - guitars), Vladimir Korg (The Unabomber Files, ex-Chakal - vocals), Roberto "Beto" Lima (ex-Mayhem - guitars) and Marcelo "Rapadura" Diaz (Agony, ex-Soulfly - bass). 
The Mist nasceu das cinzas do Mayhem (essa é uma banda de BH, não confunda com os noruegueses) e tiveram como inspiração para o nome da banda a música "War And Pain" do Voivod (essa parte foi novidade pra mim quando li a matéria feita pela Sounds Like You - leia aqui) e logo em seguida soltaram o seu primeiro álbum Phantasmagoria que foi lançado em 1989, década essa que muitos consideram a era de ouro do metal, tanto para cena mineira, como mundial. Phantasmagoria é um álbum que continua sendo muito bom depois de todos esses anos e isso pode ser comprovado depois da volta da The Mist aos palcos em 2019, onde o público compareceu em massa nos shows e os caras não decepcionaram nas apresentações (você pode conferir os vídeos no Youtube) e isso se deve em razão principalmente do aniversário de trinta anos do primeiro full-length. Phantasmagoria é um álbum de thrash metal genuinamente brasileiro e isso não é nenhum tipo de bairrismo, digo isso em virtude do The Mist não soar exatamente igual as bandas alemãs e americanas desse gênero musical, criando assim um som mais da maneira deles e original (basta escutar o álbum que você vai entender), além do mais, é de suma importância dizer que as letras foram feitas primeiro que as músicas, ou seja, os sons dos instrumentos seguem o ritmo e estão de acordo com cada frase ou sentimento inserido nas letras, uma espécie de trilha sonora thrash metal. Composto por dez faixas, eu destaco "Fly Saucers In The Sky", "Smiles, Tears And Chaos", "The Enemy" (a minha favorita), "Hate" (porrada!), "Barbed Wire Land (At War)" e "Phantasmagoria". Phantasmagoria foi gravado por Gauguin (ele gravou também Chakal, Cirrhosis, Dorsal Atlântica, Headhunter D.C., Holocausto, Mutilator, Overdose, Ratos de Porão, Sarcófago, Sepultura, Vulcano e dentre outras bandas) no famoso e importante JG Studio em BH, já a capa foi feita por Kelson Frost, outra pessoa importante no cenário do metal mineiro (ele fez capas para bandas como Chakal, Em Ruínas, Pathologic Noise, Sarcófago e Witchhammer, por exemplo) e tem duas versões: a primeira capa é a da primeira prensagem lançada pela Cogumelo em 1989 e a segunda é do relançamento feito pela Greyhaze Records em 2017. Enfim, The Mist é uma das bandas mais importantes e fundamentais dentro do cenário metálico no Brasil, pois eles ajudaram a criar, construir e espalhar esse nevoeiro em forma de boa música através dos anos. The Mist nesta gravação: Christiano Salles (ex-Mayhem - bateria), Reinaldo "Cavalão" Bedran (in memoriam - ex-Mayhem, ex-Gothic Vox - guitarra), Vladimir Korg (The Unabomber Files, ex-Chakal - vocal), Roberto "Beto" Lima (ex-Mayhem - guitarra) e Marcelo "Rapadura" Diaz (Agony, ex-Soulfly - baixo). 
Thrash Metal - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil
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ARGENTAVIS - ARGENTAVIS

This self-titled record was released in 2019 and marks a change in Argentavis' sound. In their first record (split with Dispara), Argentavis played d-beat/crustcore influenced by Wolfbrigade and now the band plays longer songs and with a sound more focused on the neocrust (in certain moments it reminds me of the Brazilian band Reiketsu).

Esse registro auto-intitulado foi lançado em 2019 e marca um mudança no som da Argentavis. No primeiro registro deles (split com a Dispara), a Argentavis tocava um d-beat/crustcore influenciado por Wolfbrigade e agora banda toca músicas mais longas e com sonoridade mais voltada para o neocrust (em determinados momentos soa como Reiketsu). 

Neocrust - Santa Rosa - California - U.S.A. / E.U.A.
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HATE - AURIC GATES OF VELES

I got to know the sound of Hate in 2019 through Devastation On The Nation, an American tour that also featured Dark Funeral, Incantation, Belphegor and other bands. I watched the show and liked the sound, because their performance reminded me of Behemoth. Thus, when listening to the sound presented on the album Auric Gates of Veles this became more evident, since the death/black metal performed by Hate has characteristics in common with Behemoth and both bands are Polish.
Conheci a Hate em 2019 através da Devastation On The Nation, uma turnê norte-americana que contou também com Dark Funeral, Incantation, Belphegor e outras bandas. Assisti o show e gostei do som, pois a performance deles lembrou o Behemoth. Dessa maneira, ao escutar o som apresentado em Auric Gates of Veles isso ficou mais evidente, já que o death/black metal executado pelo Hate tem características em comum com o Behemoth e ambas as bandas são polonesas. 

Death Metal / Black Metal - Warsaw / Varsóvia - Poland / Polônia
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sexta-feira, 7 de agosto de 2020

[LIVE MG METAL #09] ANDREAS KISSER [SEPULTURA]

JELLO BIAFRA AND THE GUANTANAMO SCHOOL OF MEDICINE - THE LAST BIG GULP

BENEDICTION - RABID CARNALITY

SKELETAL REMAINS - CONGREGATION OF FLESH

HIATUS - HELL IS NEAR [LIVE @ OLDTIMER CRUST PARTY - LIEGE 30.05.19]

PAPO CAOS 5 COM GLAUCO MINGAU [NEUROSE URBANA & DEATH FROM ABOVE]